sábado, 5 de junho de 2010

Primeiros socorros - Parada Cárdiorrespiratória

Conceituação
É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra.
A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos.
Sinais e Sintomas
• Inconsciência;
• Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.

Primeiros Socorros

A. Desobstrução das Vias Aéreas

• Remover dentadura, pontes dentárias, excesso de secreção, dentes soltos
etc.;
• Colocar uma das mãos sobre a testa da vítima e com a outra fazer uma
pequena força para elevar o queixo;
• Estender a cabeça da vítima para trás até que a boca abra.

B. Respiração Artificial (Boca a Boca)


Verificação da Respiração
• Encostar o ouvido sobre a boca e nariz da vítima, mantendo as vias aéreas
abertas;
• Observar se o peito da vítima sobe e desce, ouvir e sentir se há sinal de
respiração.
Procedimento
• Manter a cabeça estendida para trás, sustentando o queixo e mantendo
as vias aéreas abertas;
• Pinçar o nariz da vítima;
• Inspirar, enchendo bem o peito, e colocar sua boca de forma a vedar
completamente, com seus lábios, a boca da vítima;
• Aplicar 1 sopro moderado com duração de 1 a 2 segundos respirar e aplicar
mais 1 sopro;
• Observar se quando você sopra o peito da vítima sobe;
• Aplicar uma respiração boca a boca a cada 5 ou 6 segundos;
• Continuar até que a vítima volte a respirar ou o atendimento médico chegue
ao local.

C. Massagem Cardíaca


Verificação do Pulso
• Manter a cabeça da vítima estendida para trás, sustentando-a pela testa;
• Localizar o Pomo de Adão com a ponta dos dedos indicador e médio;
• Deslizar os dedos em direção à lateral do pescoço para o lado no qual
você estiver posicionado (não utilize o polegar, pois este tem pulso próprio);
• Sentir o pulso da carótida (espere 5 – 10 segundos). A carótida é a artéria
mais recomendada por ficar próxima ao coração e ser acessível.
Procedimento
• Realizar somente quando tiver certeza de que o coração da vítima parou;
• Colocar a vítima sobre uma superfície rígida;
• Ajoelhar-se ao lado da vítima;
• Usando a mão próxima da cintura da vítima, deslizar os dedos pela lateral
das costelas próximas a você, em direção ao centro do peito, até localizar
a ponta do osso esterno;
• Colocar a ponta do dedo médio sobre a ponta do osso esterno, alinhando
o dedo indicador ao médio;
• Colocar a base da sua outra mão (que está mais próxima da cabeça da
vítima) ao lado do dedo indicador;
• Remover a mão que localizou o osso esterno, colocando-a sobre a que
está no peito;
• Entrelaçar os seus dedos, estendendo-os de forma que não toquem no
peito da vítima.
• Posicionar seus ombros diretamente acima de suas mãos sobre o peito
da vítima;
• Manter os braços retos e os cotovelos estendidos;
• Pressionar o osso esterno para baixo, cerca de aproximadamente 5 centímetros;
• Executar 30 compressões. Contar as compressões à medida que você as
executa;
• Fazer as compressões uniformemente e com ritmo;
• Durante as compressões, flexionar o tronco ao invés dos joelhos;
• Evitar que os seus dedos apertem o peito da vítima durante as compressões.

D. Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

• Aplicar 2 sopros moderados após as 30 compressões;
• Completar 4 ciclos de 30 compressões e 2 sopros e verificar o pulso. Se
não houver pulso, manter o ciclo iniciando sempre pelas compressões no
peito. Continuar verificando o pulso a cada 4 – 5 minutos. Se o pulso voltar,
faça apenas a respiração boca a boca;
• Continuar com a RCP, inclusive durante o transporte, até que a vítima
volte a respirar, a ter pulso ou até que o atendimento médico chegue ao
local.

Primeiros socorros - Corpo estranho nos olhos

Conceituação
É a introdução acidental de poeiras, grãos diversos etc. na cavidade dos glóbulos
oculares.
Sinais e Sintomas
• Dor;
• Ardência;
• Vermelhidão;
• Lacrimejamento.
Primeiros Socorros
• Não esfregar os olhos;
• Lavar o olho com água limpa;
• Não remover o corpo estranho manualmente;
• Se o corpo estranho não sair com a lavagem, cobrir os dois olhos com
pano limpo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

Primeiros socorros - Fraturas e entorses

A. Fratura

Conceituação
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
Existem dois tipos de fratura:
• Fechadas: sem exposição óssea.
• Expostas: o osso está ou esteve exposto.

B. Entorse

Conceituação
É a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o estiramento
ou rompimento dos ligamentos;
C. Distensão
Conceituação
É o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão.

D. Luxação

Conceituação
É a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação.
Sinais e Sintomas
• Dor local intensa;
• Dificuldade em movimentar a região afetada;
• Hematoma;
• Deformidade da articulação;
• Inchaço;
Primeiros Socorros
• Manipular o mínimo possível o local afetado;
• Não colocar o osso no lugar;
• Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas lesões
expostas;
• Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;
• Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

Lesões da Coluna Vertebral

Conceituação
A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas, localizada do crânio
ao cóccix, e no seu interior há a medula espinhal, que realiza a condução
dos impulsos nervosos.
As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões graves e
irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico definitivo (tetraplégica
ou paraplegia).
Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não surgirem lesões
adicionais.
Sinais e Sintomas
• Dor local intensa;
• Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência em membros
inferiores e/ou superiores;
• Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão;
• Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes soltas).
Nota: Todas as vitimas inconscientes deverão ser consideradas e tratadas como portadoras
de lesões na coluna.
Primeiros Socorros
• Cuidado especial com a vítima inconsciente;
• Imobilizar o pescoço antes do transporte, utilizando o colar cervical;
• Movimentar a vítima em bloco, impedindo particularmente movimentos
bruscos do pescoço e do tronco;
• Colocar em prancha de madeira;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

Primeiros socorros - Queimaduras

Conceituação
É uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo, por agentes térmicos, elétricos, produtos químicos, irradiação ionizantes e animais peçonhentos.

Sinais e Sintomas
1º Grau

• Atinge somente a epiderme;
• Dor local e vermelhidão da área atingida.
2º Grau

• Atinge a epiderme e a derme;
• Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água.

3º Grau

• Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo
chegar até o osso.
Primeiros Socorros
• Isolar a vítima do agente agressor;
• Diminuir a temperatura local, banhando com água fria (1ºGrau);
• Proteger a área afetada com plástico;
• Não perfurar bolhas, colocar gelo, aplicar medicamentos, nem produtos
caseiros;
• Retirar parte da roupa que esteja em volta da área queimada;
• Retirar anéis e pulseiras, para não provocar estrangulamento ao inchar.
• Encaminhar para atendimento hospitalar;

A. Queimaduras Elétricas

Primeiros Socorros
• Desligar a fonte de energia elétrica, ou retirar a vítima do contato elétrico
com luvas de borracha e luvas de cobertura ou com um bastão isolante,
antes de tocar na vítima;
• Adotar os cuidados específicos para queimaduras apresentados anteriormente,
se necessário aplicar técnica de Reanimação Cardiopulmonar
(RCP).

B. Queimaduras nos Olhos

Primeiros Socorros
• Lavar os olhos com água em abundância durante vários minutos;
• Vedar o(os) olho(s) atingido(s) com pano limpo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

Primeiros socorros - Hemorragias

Conceituação
É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias,
veias e capilares).
Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.

A. Hemorragia Externa

Sinais e Sintomas
• Sangramento visível;
• Nível de consciência variável decorrente da perda sangüínea;
• Palidez de pele e mucosa.
Primeiros Socorros
• Comprimir o local usando um pano limpo.
(quantidade excessiva de pano pode mascarar o
sangramento;
• Manter a compressão até os cuidados definitivos;
• Se possível, elevar o membro que está sangrando;
• Não utilizar qualquer substância estranha para
coibir o sangramento;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

B. Hemorragia Interna

Sinais e Sintomas
• Sangramento geralmente não visível;
• Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento.
Casos em que devemos suspeitar de hemorragia interna importante:
• Sangramento pela urina;
• Sangramento pelo ouvido;
• Fratura de fêmur;
• Dor com rigidez abdominal;
• Vômitos ou tosse com sangue;
• Traumatismos ou ferimentos penetrantes no crânio, tórax ou abdome.
Primeiros Socorros
• Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando
adequadamente nas intercorrências;
• Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.

OBS:
AMPUTAÇÃO PARCIAL:

Controlar o sangramento sem completar a amputação.
AMPUTAÇÃO TOTAL:
Controlar o sangramento e envolver a parte amputada em pano limpo a ser transportada
junto com a vítima.

C. Hemorragia Nasal


Sinais e Sintomas
• Sangramento nasal visível
Primeiros Socorros
• Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para frente, e
apertar-lhe a(s) narina (s) durante cinco minutos;
• Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina
que está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se
possível, usar um saco com gelo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

Primeiros socorros - Ferimentos

Ferimentos Externos

Conceituação
São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo
com grau de sangramento, laceração e contaminação variável.
Sinais e Sintomas
• Dor e edema local;
• Sangramento;
• Laceração em graus variáveis;
• Contaminação se não adequadamente tratado.
Primeiros Socorros
• Priorizar o controle do sangramento;
• Lavar o ferimento com água;
• Proteger o ferimento com pano limpo, fixando-
o sem apertar;
• Não remover objetos empalados;
• Não colocar qualquer substância estranha
sobre a lesão;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

Primeiros socorros - Casos clínicos

Insolação

Conceituação
Ocorre devido à ação direta dos raios solares sobre o indivíduo.
Sinais e Sintomas
• Temperatura do corpo elevada;
• Pele quente, avermelhada e seca;
• Diferentes níveis de consciência;
• Falta de ar;
• Desidratação;
• Dor de cabeça, náuseas e tontura.
Primeiros Socorros
• Remover a vítima para lugar fresco e arejado;
• Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, envolvendo-a com
toalhas umedecidas;
• Oferecer líquidos em pequenas quantidades e de forma freqüente;
• Mantê-la deitada;
• Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
• Providenciar transporte adequado;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

Intermação

Conceituação
Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (nas fundições,
padarias, caldeiras etc.) intenso trabalho muscular.
Sinais e Sintomas
• Temperatura do corpo elevada;
• Pele quente, avermelhada e seca;
• Diferentes níveis de consciência;
• Falta de ar;
• Desidratação;
• Dor de cabeça, náuseas e tontura;
• Insuficiência respiratória.
Primeiros Socorros
• Remover a vítima para lugar fresco e arejado;
• Baixar a temperatura do corpo de modo progressivo, aplicando compressas
de pano umedecido com água;
• Mantê-la deitada com o tronco ligeiramente elevado;
• Avaliar nível de consciência, pulso e respiração;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

Desmaio


Conceituação
É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular, geralmente
devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo como causas: hipoglicemia,
fator emocional, dor extrema, ambiente confinado etc.
Sinais e Sintomas
• Tontura;
• Sensação de mal estar;
• Pulso rápido e fraco;
• Respiração presente de ritmos variados;
• Tremor nas sobrancelhas;
• Pele fria, pálida e úmida;
• Inconsciência superficial;
Primeiros Socorros
• Colocar a vítima em local arejado e afastar curiosos;
• Deitar a vítima se possível com a cabeça mais baixa que o corpo;
• Afrouxar as roupas;
• Encaminhar para atendimento médico.

Convulsão


Conceituação
Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares bruscas e
involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas variadas: epilepsia,
febre alta, traumatismo craniano, etc.
Sinais e Sintomas
• Inconsciência;
• Queda abrupta da vitima;
• Salivação abundante e vômito;
• Contração brusca e involuntária dos músculos;
• Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes;
• Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas);
• Esquecimento.
Primeiros Socorros
• Colocar a vítima em local arejado, calmo e seguro;
• Proteger a cabeça e o corpo de modo que os movimentos involuntários
não causem lesões;
• Afastar objetos existentes ao redor da vitima;
• Lateralizar a cabeça em caso de vômitos;
• Afrouxar as roupas e deixar a vítima debater-se livremente;
• Nas convulsões por febre alta diminuir a temperatura do corpo, envolvendo-
o com pano embebido por água;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.

Primeiros socorros - Análise primária e secundária

Situações de emergência podem ocorrer a qualquer pessoa. Nesses momentos, quem presta ajuda precisa:

* Manter a calma
* Agir com prontidão (chame 193)
* Saber o que está fazendo

ANÁLISE PRIMÁRIA

A análise primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima está inconsciente
e é necessária para se detectar as condições que colocam em risco iminente
a vida da vítima. Ela se desenvolve obedecendo às seguintes etapas:

• determinar inconsciência;
• abrir vias aéreas;
• checar respiração;
• checar circulação; e
• checar grandes hemorragias.

COLAR CERVICAL


Tipos
O colar cervical é encontrado nos tamanhos pequeno, médio e grande e na
forma regulável a qual se ajusta a todo comprimento de pescoço.
Escolha do tamanho
Com o pescoço da vítima em posição anatômica, medir com os dedos da mão,
a distância entre a base do pescoço (músculo trapézio) até a base da mandíbula.
Em seguida comparar a medida obtida com a parte de plástico existente na lateral
do colar, escolhendo assim o tamanho que se adapta ao pescoço da vítima.
Colocação do colar cervical (2 socorristas)
Socorrista 1
• Retirar qualquer vestimenta e adorno em torno do pescoço da vítima;
• Examinar o pescoço da vítima antes de colocar o colar;
• Fazer o alinhamento lentamente da cabeça e manter firme com uma leve
tração para cima;
Socorrista 2
• Escolher o colar cervical apropriado;
• Passar a parte posterior do colar por trás do pescoço da vítima;
• Colocar a parte anterior do colar cervical, encaixando no queixo da vítima
de forma que esteja apoiado firmemente;
• Ajustar o colar e prender o velcro, mantendo uma discreta folga (um dedo)
entre o colar e o pescoço da vítima;
• Manter a imobilização lateral da cabeça até que a mesma seja imobilizada
(apoio lateral, preso pelas correias da maca).

ANÁLISE SECUNDÁRIA


O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas diversos
que possam ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem tratados
convenientemente. É um processo sistemático de obter informações e ajudar a
tranqüilizar a vítima, seus familiares e testemunhas que tenham interesse pelo
seu estado, e esclarecer que providências estão sendo tomadas.
Os elementos que constituem a análise secundária são:
Entrevista Objetiva - conseguir informações através da observação do local e do
mecanismo da lesão, questionando a vítima, seus parentes e as testemunhas.
• Exame da cabeça aos pés - realizar uma avaliação pormenorizada da vítima,
utilizando os sentidos do tato, da visão, da audição e do olfato.
• Sintomas - são as impressões transmitidas pela vítima, tais como: tontura,
náusea, dores, etc.
• Sinais vitais - pulso e respiração.
• Outros sinais - Cor e temperatura da pele, diâmetro das pupilas, etc.

Primeiros socorros - Definição e Análise de cena

Primeiros Socorros é o tratamento imediato e provisório ministrado a uma vítima de trauma ou doença.

Geralmente se presta no próprio local e dura até colocar o paciente sob cuidados médicos.

É da maior importância que o socorrista conheça e saiba colocar em prática o suporte básico da vida. Saber fazer o certo na hora certa pode significar a diferença entre a vida e a morte para um acidentado. Além disso, os conhecimentos na área podem minimizar os resultados decorrentes de uma lesão, reduzir o sofrimento da vítima e colocá-la nas melhores condições para receber o tratamento definitivo.

O domínio das técnicas do suporte básico da vida permitirá que o socorrista identifique o que há de errado com a vítima; levante ou movimente-a, quando isso for necessário, sem causar lesões secundárias; e, finalmente, transporte-a e transmita informações sobre seu estado ao médico que se responsabilizará pela sequência de seu tratamento.

AVALIAÇÃO INICIAL

Antes de qualquer outra atividade no atendimento às vítimas, deve-se obedecer a uma sequência padronizada de procedimentos que permitirá determinar qual o principal problema associado com a lesão ou doença e quais serão as medidas a serem tomadas para corrigi-lo.

Essa sequência padronizada de procedimentos é conhecida como exame do paciente. Durante o exame, a vítima deve ser atenta e sumariamente examinada para que, com base nas lesões sofridas e nos seus sinais vitais, as prioridades do atendimento sejam estabelecidas. O exame do paciente leva em conta aspectos subjetivos, tais como:

* O local da ocorrência. É seguro? Será necessário movimentar a vítima? Há mais de uma vítima? Pode-se dar conta de todas as vítimas?

* A vítima. Está consciente? Tenta falar alguma coisa ou aponta para qualquer parte do corpo dela?

* As testemunhas. Elas estão tentando dar alguma informação? O socorrista deve ouvir o que dizem a respeito dos momentos que antecederam o acidente.

* Mecanismos da lesão. Há algum objeto caído próximo da vítima, como escada, moto, bicicleta, andaime, etc.? A vítima pode ter sido ferida pelo volante do veiculo?

* Deformidades e lesões. A vítima está caída em posição estranha? Ela está queimada? Há sinais de esmagamento de algum membro?

* Sinais. Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está tendo convulsões?