Definição e Reconhecimento
Choque é a perfusão e oxigenação inadequadas dos órgãos e tecidos.
O passo inicial na abordagem do choque é reconhecer sua presença, seu diagnóstico é feito exclusivamente através do exame físico, que deve ser dirigido aos sinais vitais, ou seja, à freqüência cardíaca, freqüência respiratória, perfusão cutânea e pressão do pulso;
É importante salientar que a medida da pressão arterial não é um bom sinal para o diagnóstico do choque, pois os mecanismos compensatórios, que corresponde a descarga adrenérgica, mantém a pressão sistólica até uma perda de 30% da volemia.
O segundo passo na abordagem do choque é identificar sua provável etiologia, ou seja, identificar o tipo de choque; se é devido a perda de sangue apresentando componente de hipovolemia, chamado de Choque Hemorrágico, ou se é devido a causas não hemorrágicas como o Choque Cardiogênico, Choque Neurogênico, Choque Séptico ou
#Choque Anafilático.
Todas as células do corpo humano necessita de O2 para produzir energia através de queima da glicose que é o Metabolismo Aeróbico.
# Choque Cardiogênico
Trata-se de perfusão e oxigenação inadequadas dos órgãos e tecidos, graças à falência da bomba cardíaca por uma disfunção miocárdica. A disfunção miocárdica ocorre por Contusão Miocárdica, por Embolia Gasosa, por Tamponamento Cardíaco, ou mais raramente por Infarto Agudo do Miocárdio associado ao trauma.
# Choque Neurogênico
Esse tipo de choque é decorrente de uma lesão medular, esta lesão leva a perda do tônus simpático, ou seja, interrompe-se o estímulo vasomotor ocasionando uma intensa vasodilatação periférica e desta maneira, o sangue se distribui preenchendo um maior continente venoso. Subseqüentemente, registra-se uma diminuição do Retorno Venoso com conseqüente queda do Débito Cardíaco.
# Choque Séptico
É um choque causado por endotoxinas bacterianas. Choque por infecção imediatamente após o trauma é incomum, entretanto, esse episódio pode ocorrer se a chegada do paciente ao serviço de emergência demorar várias horas ou mesmo dias.
O choque séptico ocorre particularmente nos pacientes com ferimentos penetrantes de abdome, com contaminação peritoneal por conteúdo intestinal; em pacientes com os mecanismos de defesa comprometido, tais como: idosos, pacientes desidratados, em tratamento com drogas imunossupressoras e citotóxicas; e nas infecções iatrogênicas de cateteres e traqueostomia.
Pode ser muito severo quando se segue a um choque hemorrágico primário, ou após grandes lesões, e nestes casos freqüentemente leva à Insuficiência de Múltiplos Órgãos e Sistemas.
# Choque Anafilático
Ocorre segundos após a exposição ao alergeno (picada de inseto, alimento, medicação, produtos químicos, etc.) liberando substancias vasodilatadoras como a histamina.
Seu tratamento é o afastamento da vítima do alergeno, medidas farmacológicas específicas e manutenção de vias aérea pérvia em casos de edema de tecidos
# Choque Hemorrágico
Também chamado de Hipovolêmico, é aquele que tem como causa principal a hemorragia, ou seja, a perda aguda de sangue. A hemorragia é a causa mais comum de choque nos pacientes politraumatizados, corresponde a 90% de todos os tipos de choque na sala de emergência.
A taquicardia e a vasoconstição cutânea são os sinais mais precoces do choque, por isso, todo paciente politraumatizado que está pálido ou frio e taquicárdico está em choque, até que se prove o contrário.
O politraumatizado pode apresentar hemorragias através de diferentes locais simultaneamente; um sangramento externo contínuo por período prolongado, a somatória de perdas modestas de sangue por diferentes lugares, ou ainda uma hemorragia externa de grande intensidade podem levar o paciente ao estado de Choque.
Durante o Choque Hemorrágico a perda inicial de sangue depleta o volume vascular, com queda da pressão sistêmica média e do débito cardíaco
Primeiros Socorros (por Sérgio Oliveira)
As informações prestadas neste blog são de cunho informativo para aqueles que precisam de algum conhecimento imediato. Não substituem de forma alguma um curso completo de primeiros socorros. (o autor não se responsabiliza pelo uso inadequado de tais informações)
sábado, 6 de novembro de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Manobra de Heinlich
Manobra para desobstrução de vias aéreas por corpo estranho
· Corpo estranho em vias aéreas é qualquer objeto que se coloque em posição de impedir a ventilação pulmonar normal, como balas, moedas, dentadura, alimentos e outros.
· A manobra de HEIMLICH é o único método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho.
A manobra de Heimlich deve ser realizada quando:
· Houver forte suspeita de corpo estranho obstruindo as vias aéreas.
· Não houver resposta à ventilação Boca-a-Boca (ausência de elevação do tórax).
A obstrução das vias aéreas por corpo estranho deve ser suspeitada nos seguintes casos:
. Adultos jovens que estavam se alimentando e subitamente param de respirar.
. Crianças que estavam se alimentando ou brincando com pequeno objeto e subitamente perdem a consciência e param de respirar.
. Qualquer paciente em PCR, em que a ventilação boca-a-boca não produza a elevação do tórax.
. Impossibilidade de respirar, tossir e falar de ocorrência súbita.
1 - Vítimas Conscientes com obstrução de vias aéreas
· Verifique se a vítima está se sufocando e sua capacidade de emitir sons.
· Caso a vítima possa tossir ou falar, significa que a obstrução é incompleta. Acione o sistema SEM (193) para transportar a vítima para o hospital de referência e não efetue a Manobra de Heimlich.
· Nas obstruções completas posicione-se por trás da vítima cincundando-a com seus braços e faça compressões abdominais sucessivas, direcionadas para cima, até desobstruir as vias aéreas ou o paciente perder a consciência.
2 - Vítimas Inconscientes com obstrução de vias aéreas
· Suspeite de obstrução em vítimas nas quais você encontre dificuldade para insuflar seus pulmões.
· Refaça a hiperextensão do pescoço e tente novamente ventilar - Caso não tenha sucesso:
· Ajoelhe-se a cavaleiro sobre as coxas do paciente e coloque as mãos entre o umbigo e o início das costelas. Faça 5 compressões súbitas no abdome em direção a cabeça.
Após a manobra de Heimlich - tente novamente ventilar o paciente por duas vezes.
· Abra a boca e verifique se o corpo estranho foi deslocado, retirando-o.
· Em caso de insucesso, repita toda a seqüência, até que seja obtido sucesso.
· Em lactentes, coloque a criança com a cabeça em posição mais baixa que o corpo, uma das mãos segura a cabeça e a mandíbula em ligeira hiperextensão, e com a outra mão dê 5 tapas no tórax. Caso não seja efetiva, gire a vítima de frente e tente 5 compressões torácicas abaixo do ponto da compressão cardíaca em lactente.
Em caso de vômitos vire a cabeça de lado, limpe a boca e continue o procedimento.
· Não inicie a compressão cardíaca até que a obstrução tenha sido resolvida.
· Corpo estranho em vias aéreas é qualquer objeto que se coloque em posição de impedir a ventilação pulmonar normal, como balas, moedas, dentadura, alimentos e outros.
· A manobra de HEIMLICH é o único método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho.
A manobra de Heimlich deve ser realizada quando:
· Houver forte suspeita de corpo estranho obstruindo as vias aéreas.
· Não houver resposta à ventilação Boca-a-Boca (ausência de elevação do tórax).
A obstrução das vias aéreas por corpo estranho deve ser suspeitada nos seguintes casos:
. Adultos jovens que estavam se alimentando e subitamente param de respirar.
. Crianças que estavam se alimentando ou brincando com pequeno objeto e subitamente perdem a consciência e param de respirar.
. Qualquer paciente em PCR, em que a ventilação boca-a-boca não produza a elevação do tórax.
. Impossibilidade de respirar, tossir e falar de ocorrência súbita.
1 - Vítimas Conscientes com obstrução de vias aéreas
· Verifique se a vítima está se sufocando e sua capacidade de emitir sons.
· Caso a vítima possa tossir ou falar, significa que a obstrução é incompleta. Acione o sistema SEM (193) para transportar a vítima para o hospital de referência e não efetue a Manobra de Heimlich.
· Nas obstruções completas posicione-se por trás da vítima cincundando-a com seus braços e faça compressões abdominais sucessivas, direcionadas para cima, até desobstruir as vias aéreas ou o paciente perder a consciência.
2 - Vítimas Inconscientes com obstrução de vias aéreas
· Suspeite de obstrução em vítimas nas quais você encontre dificuldade para insuflar seus pulmões.
· Refaça a hiperextensão do pescoço e tente novamente ventilar - Caso não tenha sucesso:
· Ajoelhe-se a cavaleiro sobre as coxas do paciente e coloque as mãos entre o umbigo e o início das costelas. Faça 5 compressões súbitas no abdome em direção a cabeça.
Após a manobra de Heimlich - tente novamente ventilar o paciente por duas vezes.
· Abra a boca e verifique se o corpo estranho foi deslocado, retirando-o.
· Em caso de insucesso, repita toda a seqüência, até que seja obtido sucesso.
· Em lactentes, coloque a criança com a cabeça em posição mais baixa que o corpo, uma das mãos segura a cabeça e a mandíbula em ligeira hiperextensão, e com a outra mão dê 5 tapas no tórax. Caso não seja efetiva, gire a vítima de frente e tente 5 compressões torácicas abaixo do ponto da compressão cardíaca em lactente.
Em caso de vômitos vire a cabeça de lado, limpe a boca e continue o procedimento.
· Não inicie a compressão cardíaca até que a obstrução tenha sido resolvida.
sábado, 5 de junho de 2010
Primeiros socorros - Parada Cárdiorrespiratória
Conceituação
É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra.
A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos.
Sinais e Sintomas
• Inconsciência;
• Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.
Primeiros Socorros
A. Desobstrução das Vias Aéreas
• Remover dentadura, pontes dentárias, excesso de secreção, dentes soltos
etc.;
• Colocar uma das mãos sobre a testa da vítima e com a outra fazer uma
pequena força para elevar o queixo;
• Estender a cabeça da vítima para trás até que a boca abra.
B. Respiração Artificial (Boca a Boca)
Verificação da Respiração
• Encostar o ouvido sobre a boca e nariz da vítima, mantendo as vias aéreas
abertas;
• Observar se o peito da vítima sobe e desce, ouvir e sentir se há sinal de
respiração.
Procedimento
• Manter a cabeça estendida para trás, sustentando o queixo e mantendo
as vias aéreas abertas;
• Pinçar o nariz da vítima;
• Inspirar, enchendo bem o peito, e colocar sua boca de forma a vedar
completamente, com seus lábios, a boca da vítima;
• Aplicar 1 sopro moderado com duração de 1 a 2 segundos respirar e aplicar
mais 1 sopro;
• Observar se quando você sopra o peito da vítima sobe;
• Aplicar uma respiração boca a boca a cada 5 ou 6 segundos;
• Continuar até que a vítima volte a respirar ou o atendimento médico chegue
ao local.
C. Massagem Cardíaca
Verificação do Pulso
• Manter a cabeça da vítima estendida para trás, sustentando-a pela testa;
• Localizar o Pomo de Adão com a ponta dos dedos indicador e médio;
• Deslizar os dedos em direção à lateral do pescoço para o lado no qual
você estiver posicionado (não utilize o polegar, pois este tem pulso próprio);
• Sentir o pulso da carótida (espere 5 – 10 segundos). A carótida é a artéria
mais recomendada por ficar próxima ao coração e ser acessível.
Procedimento
• Realizar somente quando tiver certeza de que o coração da vítima parou;
• Colocar a vítima sobre uma superfície rígida;
• Ajoelhar-se ao lado da vítima;
• Usando a mão próxima da cintura da vítima, deslizar os dedos pela lateral
das costelas próximas a você, em direção ao centro do peito, até localizar
a ponta do osso esterno;
• Colocar a ponta do dedo médio sobre a ponta do osso esterno, alinhando
o dedo indicador ao médio;
• Colocar a base da sua outra mão (que está mais próxima da cabeça da
vítima) ao lado do dedo indicador;
• Remover a mão que localizou o osso esterno, colocando-a sobre a que
está no peito;
• Entrelaçar os seus dedos, estendendo-os de forma que não toquem no
peito da vítima.
• Posicionar seus ombros diretamente acima de suas mãos sobre o peito
da vítima;
• Manter os braços retos e os cotovelos estendidos;
• Pressionar o osso esterno para baixo, cerca de aproximadamente 5 centímetros;
• Executar 30 compressões. Contar as compressões à medida que você as
executa;
• Fazer as compressões uniformemente e com ritmo;
• Durante as compressões, flexionar o tronco ao invés dos joelhos;
• Evitar que os seus dedos apertem o peito da vítima durante as compressões.
D. Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
• Aplicar 2 sopros moderados após as 30 compressões;
• Completar 4 ciclos de 30 compressões e 2 sopros e verificar o pulso. Se
não houver pulso, manter o ciclo iniciando sempre pelas compressões no
peito. Continuar verificando o pulso a cada 4 – 5 minutos. Se o pulso voltar,
faça apenas a respiração boca a boca;
• Continuar com a RCP, inclusive durante o transporte, até que a vítima
volte a respirar, a ter pulso ou até que o atendimento médico chegue ao
local.
É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra.
A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos.
Sinais e Sintomas
• Inconsciência;
• Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos.
Primeiros Socorros
A. Desobstrução das Vias Aéreas
• Remover dentadura, pontes dentárias, excesso de secreção, dentes soltos
etc.;
• Colocar uma das mãos sobre a testa da vítima e com a outra fazer uma
pequena força para elevar o queixo;
• Estender a cabeça da vítima para trás até que a boca abra.
B. Respiração Artificial (Boca a Boca)
Verificação da Respiração
• Encostar o ouvido sobre a boca e nariz da vítima, mantendo as vias aéreas
abertas;
• Observar se o peito da vítima sobe e desce, ouvir e sentir se há sinal de
respiração.
Procedimento
• Manter a cabeça estendida para trás, sustentando o queixo e mantendo
as vias aéreas abertas;
• Pinçar o nariz da vítima;
• Inspirar, enchendo bem o peito, e colocar sua boca de forma a vedar
completamente, com seus lábios, a boca da vítima;
• Aplicar 1 sopro moderado com duração de 1 a 2 segundos respirar e aplicar
mais 1 sopro;
• Observar se quando você sopra o peito da vítima sobe;
• Aplicar uma respiração boca a boca a cada 5 ou 6 segundos;
• Continuar até que a vítima volte a respirar ou o atendimento médico chegue
ao local.
C. Massagem Cardíaca
Verificação do Pulso
• Manter a cabeça da vítima estendida para trás, sustentando-a pela testa;
• Localizar o Pomo de Adão com a ponta dos dedos indicador e médio;
• Deslizar os dedos em direção à lateral do pescoço para o lado no qual
você estiver posicionado (não utilize o polegar, pois este tem pulso próprio);
• Sentir o pulso da carótida (espere 5 – 10 segundos). A carótida é a artéria
mais recomendada por ficar próxima ao coração e ser acessível.
Procedimento
• Realizar somente quando tiver certeza de que o coração da vítima parou;
• Colocar a vítima sobre uma superfície rígida;
• Ajoelhar-se ao lado da vítima;
• Usando a mão próxima da cintura da vítima, deslizar os dedos pela lateral
das costelas próximas a você, em direção ao centro do peito, até localizar
a ponta do osso esterno;
• Colocar a ponta do dedo médio sobre a ponta do osso esterno, alinhando
o dedo indicador ao médio;
• Colocar a base da sua outra mão (que está mais próxima da cabeça da
vítima) ao lado do dedo indicador;
• Remover a mão que localizou o osso esterno, colocando-a sobre a que
está no peito;
• Entrelaçar os seus dedos, estendendo-os de forma que não toquem no
peito da vítima.
• Posicionar seus ombros diretamente acima de suas mãos sobre o peito
da vítima;
• Manter os braços retos e os cotovelos estendidos;
• Pressionar o osso esterno para baixo, cerca de aproximadamente 5 centímetros;
• Executar 30 compressões. Contar as compressões à medida que você as
executa;
• Fazer as compressões uniformemente e com ritmo;
• Durante as compressões, flexionar o tronco ao invés dos joelhos;
• Evitar que os seus dedos apertem o peito da vítima durante as compressões.
D. Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
• Aplicar 2 sopros moderados após as 30 compressões;
• Completar 4 ciclos de 30 compressões e 2 sopros e verificar o pulso. Se
não houver pulso, manter o ciclo iniciando sempre pelas compressões no
peito. Continuar verificando o pulso a cada 4 – 5 minutos. Se o pulso voltar,
faça apenas a respiração boca a boca;
• Continuar com a RCP, inclusive durante o transporte, até que a vítima
volte a respirar, a ter pulso ou até que o atendimento médico chegue ao
local.
Primeiros socorros - Corpo estranho nos olhos
Conceituação
É a introdução acidental de poeiras, grãos diversos etc. na cavidade dos glóbulos
oculares.
Sinais e Sintomas
• Dor;
• Ardência;
• Vermelhidão;
• Lacrimejamento.
Primeiros Socorros
• Não esfregar os olhos;
• Lavar o olho com água limpa;
• Não remover o corpo estranho manualmente;
• Se o corpo estranho não sair com a lavagem, cobrir os dois olhos com
pano limpo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
É a introdução acidental de poeiras, grãos diversos etc. na cavidade dos glóbulos
oculares.
Sinais e Sintomas
• Dor;
• Ardência;
• Vermelhidão;
• Lacrimejamento.
Primeiros Socorros
• Não esfregar os olhos;
• Lavar o olho com água limpa;
• Não remover o corpo estranho manualmente;
• Se o corpo estranho não sair com a lavagem, cobrir os dois olhos com
pano limpo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Primeiros socorros - Fraturas e entorses
A. Fratura
Conceituação
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
Existem dois tipos de fratura:
• Fechadas: sem exposição óssea.
• Expostas: o osso está ou esteve exposto.
B. Entorse
Conceituação
É a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o estiramento
ou rompimento dos ligamentos;
C. Distensão
Conceituação
É o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão.
D. Luxação
Conceituação
É a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação.
Sinais e Sintomas
• Dor local intensa;
• Dificuldade em movimentar a região afetada;
• Hematoma;
• Deformidade da articulação;
• Inchaço;
Primeiros Socorros
• Manipular o mínimo possível o local afetado;
• Não colocar o osso no lugar;
• Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas lesões
expostas;
• Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;
• Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Lesões da Coluna Vertebral
Conceituação
A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas, localizada do crânio
ao cóccix, e no seu interior há a medula espinhal, que realiza a condução
dos impulsos nervosos.
As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões graves e
irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico definitivo (tetraplégica
ou paraplegia).
Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não surgirem lesões
adicionais.
Sinais e Sintomas
• Dor local intensa;
• Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência em membros
inferiores e/ou superiores;
• Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão;
• Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes soltas).
Nota: Todas as vitimas inconscientes deverão ser consideradas e tratadas como portadoras
de lesões na coluna.
Primeiros Socorros
• Cuidado especial com a vítima inconsciente;
• Imobilizar o pescoço antes do transporte, utilizando o colar cervical;
• Movimentar a vítima em bloco, impedindo particularmente movimentos
bruscos do pescoço e do tronco;
• Colocar em prancha de madeira;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Conceituação
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso.
Existem dois tipos de fratura:
• Fechadas: sem exposição óssea.
• Expostas: o osso está ou esteve exposto.
B. Entorse
Conceituação
É a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o estiramento
ou rompimento dos ligamentos;
C. Distensão
Conceituação
É o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão.
D. Luxação
Conceituação
É a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação.
Sinais e Sintomas
• Dor local intensa;
• Dificuldade em movimentar a região afetada;
• Hematoma;
• Deformidade da articulação;
• Inchaço;
Primeiros Socorros
• Manipular o mínimo possível o local afetado;
• Não colocar o osso no lugar;
• Proteger ferimentos com panos limpos e controlar sangramentos nas lesões
expostas;
• Imobilizar a área afetada antes de remover a vítima;
• Se possível, aplicar bolsa de gelo no local afetado;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Lesões da Coluna Vertebral
Conceituação
A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas, localizada do crânio
ao cóccix, e no seu interior há a medula espinhal, que realiza a condução
dos impulsos nervosos.
As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões graves e
irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico definitivo (tetraplégica
ou paraplegia).
Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não surgirem lesões
adicionais.
Sinais e Sintomas
• Dor local intensa;
• Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência em membros
inferiores e/ou superiores;
• Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão;
• Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes soltas).
Nota: Todas as vitimas inconscientes deverão ser consideradas e tratadas como portadoras
de lesões na coluna.
Primeiros Socorros
• Cuidado especial com a vítima inconsciente;
• Imobilizar o pescoço antes do transporte, utilizando o colar cervical;
• Movimentar a vítima em bloco, impedindo particularmente movimentos
bruscos do pescoço e do tronco;
• Colocar em prancha de madeira;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Primeiros socorros - Queimaduras
Conceituação
É uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo, por agentes térmicos, elétricos, produtos químicos, irradiação ionizantes e animais peçonhentos.
Sinais e Sintomas
1º Grau
• Atinge somente a epiderme;
• Dor local e vermelhidão da área atingida.
2º Grau
• Atinge a epiderme e a derme;
• Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água.
3º Grau
• Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo
chegar até o osso.
Primeiros Socorros
• Isolar a vítima do agente agressor;
• Diminuir a temperatura local, banhando com água fria (1ºGrau);
• Proteger a área afetada com plástico;
• Não perfurar bolhas, colocar gelo, aplicar medicamentos, nem produtos
caseiros;
• Retirar parte da roupa que esteja em volta da área queimada;
• Retirar anéis e pulseiras, para não provocar estrangulamento ao inchar.
• Encaminhar para atendimento hospitalar;
A. Queimaduras Elétricas
Primeiros Socorros
• Desligar a fonte de energia elétrica, ou retirar a vítima do contato elétrico
com luvas de borracha e luvas de cobertura ou com um bastão isolante,
antes de tocar na vítima;
• Adotar os cuidados específicos para queimaduras apresentados anteriormente,
se necessário aplicar técnica de Reanimação Cardiopulmonar
(RCP).
B. Queimaduras nos Olhos
Primeiros Socorros
• Lavar os olhos com água em abundância durante vários minutos;
• Vedar o(os) olho(s) atingido(s) com pano limpo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
É uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo, por agentes térmicos, elétricos, produtos químicos, irradiação ionizantes e animais peçonhentos.
Sinais e Sintomas
1º Grau
• Atinge somente a epiderme;
• Dor local e vermelhidão da área atingida.
2º Grau
• Atinge a epiderme e a derme;
• Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água.
3º Grau
• Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo
chegar até o osso.
Primeiros Socorros
• Isolar a vítima do agente agressor;
• Diminuir a temperatura local, banhando com água fria (1ºGrau);
• Proteger a área afetada com plástico;
• Não perfurar bolhas, colocar gelo, aplicar medicamentos, nem produtos
caseiros;
• Retirar parte da roupa que esteja em volta da área queimada;
• Retirar anéis e pulseiras, para não provocar estrangulamento ao inchar.
• Encaminhar para atendimento hospitalar;
A. Queimaduras Elétricas
Primeiros Socorros
• Desligar a fonte de energia elétrica, ou retirar a vítima do contato elétrico
com luvas de borracha e luvas de cobertura ou com um bastão isolante,
antes de tocar na vítima;
• Adotar os cuidados específicos para queimaduras apresentados anteriormente,
se necessário aplicar técnica de Reanimação Cardiopulmonar
(RCP).
B. Queimaduras nos Olhos
Primeiros Socorros
• Lavar os olhos com água em abundância durante vários minutos;
• Vedar o(os) olho(s) atingido(s) com pano limpo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Primeiros socorros - Hemorragias
Conceituação
É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias,
veias e capilares).
Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
A. Hemorragia Externa
Sinais e Sintomas
• Sangramento visível;
• Nível de consciência variável decorrente da perda sangüínea;
• Palidez de pele e mucosa.
Primeiros Socorros
• Comprimir o local usando um pano limpo.
(quantidade excessiva de pano pode mascarar o
sangramento;
• Manter a compressão até os cuidados definitivos;
• Se possível, elevar o membro que está sangrando;
• Não utilizar qualquer substância estranha para
coibir o sangramento;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
B. Hemorragia Interna
Sinais e Sintomas
• Sangramento geralmente não visível;
• Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento.
Casos em que devemos suspeitar de hemorragia interna importante:
• Sangramento pela urina;
• Sangramento pelo ouvido;
• Fratura de fêmur;
• Dor com rigidez abdominal;
• Vômitos ou tosse com sangue;
• Traumatismos ou ferimentos penetrantes no crânio, tórax ou abdome.
Primeiros Socorros
• Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando
adequadamente nas intercorrências;
• Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.
OBS:
AMPUTAÇÃO PARCIAL:
Controlar o sangramento sem completar a amputação.
AMPUTAÇÃO TOTAL:
Controlar o sangramento e envolver a parte amputada em pano limpo a ser transportada
junto com a vítima.
C. Hemorragia Nasal
Sinais e Sintomas
• Sangramento nasal visível
Primeiros Socorros
• Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para frente, e
apertar-lhe a(s) narina (s) durante cinco minutos;
• Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina
que está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se
possível, usar um saco com gelo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias,
veias e capilares).
Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente.
A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos.
A. Hemorragia Externa
Sinais e Sintomas
• Sangramento visível;
• Nível de consciência variável decorrente da perda sangüínea;
• Palidez de pele e mucosa.
Primeiros Socorros
• Comprimir o local usando um pano limpo.
(quantidade excessiva de pano pode mascarar o
sangramento;
• Manter a compressão até os cuidados definitivos;
• Se possível, elevar o membro que está sangrando;
• Não utilizar qualquer substância estranha para
coibir o sangramento;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
B. Hemorragia Interna
Sinais e Sintomas
• Sangramento geralmente não visível;
• Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento.
Casos em que devemos suspeitar de hemorragia interna importante:
• Sangramento pela urina;
• Sangramento pelo ouvido;
• Fratura de fêmur;
• Dor com rigidez abdominal;
• Vômitos ou tosse com sangue;
• Traumatismos ou ferimentos penetrantes no crânio, tórax ou abdome.
Primeiros Socorros
• Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando
adequadamente nas intercorrências;
• Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar.
OBS:
AMPUTAÇÃO PARCIAL:
Controlar o sangramento sem completar a amputação.
AMPUTAÇÃO TOTAL:
Controlar o sangramento e envolver a parte amputada em pano limpo a ser transportada
junto com a vítima.
C. Hemorragia Nasal
Sinais e Sintomas
• Sangramento nasal visível
Primeiros Socorros
• Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para frente, e
apertar-lhe a(s) narina (s) durante cinco minutos;
• Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina
que está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se
possível, usar um saco com gelo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
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